terça-feira, 25 de outubro de 2011

Artistas Impressionistas - 9º Ano

Artistas Impressionistas

 Manet - Monet - Renoir - Degas

Pesquisa sobre biografia de cada artista acima e uma obra importante.
O trabalho poderá ser digitado.
Data de entrega: 03 de novembro.

Quem quiser enviar o trabalho por email vou aceitar
suellengcampos@bol.com.br

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Impressionismo - 9º ano

Esse movimento revolucionou profundamente a pintura, dando início às grandes tendências da arte do século XIX, sendo o início do caminho rumo à abstração.
Podemos dizer que os impressionistas provocaram na representação das cores uma revolução comparável à revolução grega na representação da forma. Eles descobriram que, se olharmos a natureza, ao ar livre, não vemos objetos individuais, cada um com sua cor própria, mas uma brilhante mistura de matizes que se combinam, através dos nossos olhos, na nossa mente. Leonardo da Vinci já dizia que, na figura humana, tanto o rosto como a roupa parecem verdes, se ela caminha por um campo ensolarado. Analisando essa observação, os impressionistas chegaram à conclusão de que a cor não é um valor intrínseco dos objetos, sendo que estes adquirem grande variedade de tonalidades sob incidência da luz solar.
Os efeitos mágicos de luz e do ar eram muito mais importantes do que o tema de uma pintura.

Seu objetivo principal era apresentar uma "impressão", ou as percpeções sensoriais iniciais registradas por um artista num breve vislumbre.
Arte Comentada

è aí que percebemos a influência da fotografia nesse movimento. Em meados dos anos trinta foi descoberta a fotografia. Esta registra o momento, a percepção imediata da ação. Tudo isso inspirou os impressionistas, que queriam pintar aquilo que realmente viam, concentrando-se somente nos valores da or, na sua reprodução, na qualidade da forma e no jogo de luzes e sombras, quase ignorando o objeto.
Com efeito, utilizaram uma paleta de cores claras, detalhes que lembravam casualmente as fotografias instantâneas e, ainda, pinceladas descontraídas.
Renunciaram a todo tipo de simbolismos na representação de temas da vida quotidiana e, assim, desafiaram as tradições clássicas e a concepção habitual da Arte.
O traço descontraído dos impressionistas abria novos caminhos à pintura. Apesar de as suas representações se referirem à realidade, os quadros dos impressionistas também pretendiam apresentar a pintura como pintura.

continuação....


quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Semana de Arte Moderna - 1922 - 9º ano

A SEMANA DE ARTE MODERNA
ANTECEDENTES NACIONAIS
Por volta de 1912, Oswald de Andrade, recém-chegado da Europa, começa a divulgar, através de jornais paulistas, as novas correntes estéticas européias, principalmente as idéias futuristas de Marinetti. Mas, a rigor, essas idéias não encontram grande receptividade a não ser em grupos reduzidos de jovens intelectuais, ainda sufocados pela linguagem anacrônica da arte dominante.
A exposição de Anita Malfatti
Em 1917, depois de Estudar na Europa e nos Estados Unidos, Anita Malfatti retorna ao Brasil e realiza uma mostra de seus quadros em São Paulo. Com uma técnica de vanguarda, a sua pintura surpreende o público, acostumado com o realismo acadêmico, trivial e sem ousadia. pictórico. Mas, em geral, as reações são favoráveis até que Monteiro Lobato, crítico de artes de O Estado de São Paulo, escreve um artigo feroz intitulado Paranóia ou mistificação, no qual acusa toda a Arte moderna:
Há duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas(..) A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva. (...) Embora eles se dêem como novos, precursores de uma arte a vir, nada é mais velho do que a arte anormal ou teratológica: nasceu com a paranóia e com a mistificação.(...) Essas considerações são provocadas pela exposição da senhora. Malfatti onde se notam acentuadíssimas tendências para uma atitude estética forçada no sentido das extravagâncias de Picasso e companhia.
A reação da elite paulistana, que confiava cegamente nas opiniões e gostos pessoais do autor de Urupês, é imediata: escândalo, quadros devolvidos, uma tentativa de agressão à pintora, a mostra fechada antes do tempo.
O artigo demolidor serve, entretanto, par que os jovens "futuristas" brasileiros, até então dispersos, isolados em pequenos agrupamentos, se unam em torno de um ideal comum: destruir as manifestações artísticas que remontavam ao século XIX, especificamente, no caso da literatura, o parnasianismo poético, medíocre e superado. Neste sentido, a exposição de Anita Malfatti funciona como estopim de um movimento que explodiria na Semana de Arte Moderna.
Quatro estréias promissoras
Ainda em 1917, são editados livros de poemas de quatro jovens autores. Percebe-se neles o quão forte era a herança parnasiana, e mesmo a simbolista ou a romântica, mas se pode vislumbrar também algo de novo. Mais uma ânsia, uma procura, um grito abafado que propriamente uma realização. Ainda com timidez, eles intentavam caminhos alternativos:
Há uma gota de sangue em cada poema - Mário de Andrade
Nós - Guilherme de Almeida
Cinzas das horas - Manuel Bandeira
Juca Mulato - Menotti del Picchia
As esculturas de Brecheret
Em 1920, os jovens paulistas descobrem as esculturas de Brecheret. Impregnadas de modernidade, constituirão uma das bandeiras da Semana, pois Brecheret fora contratado para realizar o Monumento às Bandeiras e ao apresentar às autoridades as maquetes da obra, tivera o trabalho recusado. Anos depois, o monumento seria erigido, tornando-se um símbolo de São Paulo e a escultura pública mais admirada no país.
Mas, naquele instante, o caso Brecheret fornece munição à rebeldia estética que germinava na capital paulista. Ou como diria Menotti del Picchia: "Foi sua arte magnífica que abriu os nossos cérebros, (...) criado entre nós uma arte forte, liberta, espontânea."
A Semana de Arte Moderna
Finalmente, em fevereiro de 1922, realiza-se em São Paulo a Semana de Arte Moderna. O objetivo dos organizadores era acima de tudo a destruição das velhas formas artísticas na literatura, música e artes plásticas. Paralelamente, procuravam apresentar e afirmar os princípios da chamada arte moderna, ainda que eles mesmos estivessem confusos a respeito de seus projetos artísticos. Oswald de Andrade sintetiza o clima da época ao afirmar: "Não sabemos o que queremos. Mas sabemos o que não queremos." A proposição de uma semana (na verdade, foram só três noites) implicava uma amostragem geral da prática modernista. Programaram-se conferências, recitais, exposições, leituras, etc. O Teatro Municipal foi alugado. Toda uma atmosfera de provocação se estabeleceu nos círculos letrados da capital paulista. Havia dois partidos na cidade: o dos futuristas e o dos passadistas.
Desde a abertura da Semana, com a conferência equivocada de Graça Aranha: A emoção estética na Arte Moderna, até a leitura de trechos vanguardistas por Mário de Andrade, Menotti del Picchia, Oswald de Andrade e outros, o público se manifestaria por apupos e aplausos fortes.
Porém, o momento mais sensacional da Semana ocorre na segunda noite, quando Ronald de Carvalho lê um poema de Manuel Bandeira, o qual não comparecera ao teatro por motivos de saúde: Os sapos. Trata-se de uma ironia corrosiva aos parnasianos, que ainda dominavam o gosto do público. Este reage através de vaias, gritos, patadas, interrompendo a sessão. Mas, metaforicamente, com sua iconoclastia pesada, o poema delimita o fim de uma época cultural:
Enfunando os papos,
Saem da penumbra,
Aos pulos, os sapos.
A luz os deslumbra.

Em ronco que aterra,
Berra o sapo-boi:
'- Meu pai foi à guerra
- Não foi! - Foi! - Não foi!' O sapo-tanoeiro
Parnasiano aguado
Diz: - 'Meu cancioneiro
É bem martelado*.'

Vede como primo
Em comer os hiatos!
Que arte! E nunca rimo
Os termos cognatos.

O meu verso é bom
Frumento* sem joio.
Faço rimas com
Consoantes de apoio.

Vai por cinqüenta anos
Que lhe dei a norma:
Reduzi sem danos
A formas a forma. Clame a sapataria
Em críticas céticas:
'Não há mais poesia,
Mas há artes poéticas...'

Brada de um assomo
O sapo-tanoeiro:
'A grande arte é como
Lavor de Joalheiro'

Urra o sapo-boi:
'- Meu pai foi rei - Foi!
- Não foi! - Foi! - não foi!'

Principais participantes da Semana
Literatura:
Mário de Andrade - Oswald de Andrade - Graça Aranha - Ronald de Carvalho -
Menotti del Picchia - Guilherme de Almeida - Sérgio Milliett
Música e Artes Plásticas:
Anita Malfatti - Di Cavalcanti - Santa Rosa - Villa-Lobos - Guiomar Novaes
A importância estética da Semana
Se a Semana é realizada por jovens inexperientes, sob o domínio de doutrinas européias nem sempre bem assimiladas, conforme acentuam alguns críticos, ela significa também o atestado de óbito da arte dominante. O academicismo plástico, o romantismo musical e o parnasianismo literário esboroam-se por inteiro. Ela cumpre assim a função de qualquer vanguarda: exterminar o passado e limpar o terreno.
É possível, por outro lado, que a Semana não tenha se convertido no fato mais importante da cultura brasileira, como queriam muitos de seus integrantes. Há dentro dela, e no período que a sucede imediatamente (1922-1930), certa destrutividade gratuita, certo cabotinismo*, certa ironia superficial e enorme confusão no plano das idéias..
Mário de Andrade dirá mais tarde que faltou aos modernistas de 22 um maior empenho social, uma maior impregnação "com a angústia do tempo". Com efeito, os autores que organizaram a Semana colocaram a renovação estética acima de outras preocupações importantes. As questões da arte são sempre remetidas para a esfera técnica e para os problemas da linguagem e da expressão. O principal inimigo eram as formas artísticas do passado. De qualquer maneira, a rebelião modernista destrói o imobilismo cultural - que entravava as criações mais revolucionárias e complexas - e instaura o império da experimentação, algo de indispensável para a fundação de uma arte verdadeiramente nacional.
Caberia ainda ao próprio Mário de Andrade - verdadeiro líder e principal teórico do movimento - sintetizar a herança de 1922:
  • A estabilização de uma consciência criadora nacional, preocupada em expressar a realidade brasileira.
  • A atualização intelectual com as vanguardas européias.
  • O direito permanente de pesquisa e criação estética.
 A Semana e a realidade brasileira
A Semana de Arte Moderna insere-se num quadro mais amplo da realidade brasileira. Vários historiadores já a relacionaram com a revolta tenentista e com a criação do Partido Comunista, ambas de 1922. Embora as aproximações não sejam imediatas, é flagrante o desejo de mudanças que varria o país, fosse no campo artístico, fosse no campo político.
Um dos equívocos mais freqüentes das análises da Semana consiste em identificá-la com os valores de uma classe média emergente. Ela foi patrocinada pela elite agrária paulista. E os princípios nela expostos adaptavam-se às necessidades da refinada oligarquia do café. Uma oligarquia cosmopolita, cujos filhos estudavam na Europa e lá entravam em contato com o "moderno". Uma oligarquia desejosa de se diferenciar culturalmente dos grupos sociais. Enfim, uma classe que encontrava no jogo europeísmo (adoção do "último grito" europeu) - primitivismo (valorização das origens nacionais) - que marcaria a primeira fase modernista - a expressão contraditória de suas aspirações ideológicas.
Outro equívoco é considerar o movimento como essencialmente antiburguês. O poema Ode ao burguês, de Mário de Andrade, e alguns escritos de outros participantes da Semana podem levar a esta conclusão. Mas não esqueçamos que a burguesia rural, vinculada ao café, apoiou os jovens renovadores. E, além disso, toda crítica dirigia-se a um tipo de burguesia urbana, composta geralmente de imigrantes, inculta, limitada em seus projetos, sem grandeza histórica, ao contrário das camadas cafeicultoras, cujo nível de refinamento cultural e social era muito maior.
Neste caso, os modernistas se comportam como aqueles velhos aristocratas que menosprezam a mediocridade dos "novos-ricos". No início da década de 30, Oswald de Andrade já perceberia o quão contraditória era a sua crítica ao universo das classes citadinas. Daí o prefácio do romance Serafim Ponte Grande, em 1933.
A situação "revolucionária" desta bosta mental sul-americana, apresentava-se assim: o contrário do burguês não era o proletário - era o boêmio! As massas, ignoradas no território e como hoje, sob a completa devassidão econômica dos políticos e dos ricos. Os intelectuais brincando de roda.


Bibliografia
http://educaterra.terra.com.br/literatura/modernismo




quinta-feira, 5 de maio de 2011

Logotipo - 9º ano - 8ª série


LOGOTIPO

É um desenho ou uma associação de palavras e desenho que representa uma marca, empresa, instituição ou produto.
Também é chamado de logomarca e sua função é fixar a marca na mente do consumidor. Até as crianças pequenas dizem o nome do produto quando vêem logotipos.







A COR NO LOGOTIPO

A cor é um aspecto muito importante de um logotipo. Ela pode ser calmante, excitante, sóbria, alegre... Depende da ideia que o artista gráfico quer transmitir sobre o produto ou a empresa.

As cores quentes, como o vermelho, o amerelo e o laranja, são excitantes. Elas são as preferidas no caso de produtos que lembram atividade, agitação e alimentação.





As cores frias como o azul-claro, o azul-escuro, o roxo, o lilás e o verde, são calmantes. Elas são as mais usadas quando se quer dar ideia de paz, tranquilidade, sossego.










Veja alguns logotipos ligados ao mundo das artes.



























quarta-feira, 13 de abril de 2011

8º ano - 7ª série - Abstracionismo

 Abstracionismo

Introdução 
 
  Arte abstrata ou abstracionismo é um estilo artístico moderno em que os objetos ou pessoas são representados, em de pinturas ou esculturas, através de formas irreconhecíveis.   
  O formato tradicional (paisagens e realismo) é deixado de lado na arte abstrata.
 
Origem 
 
  A arte abstrata surgiu no começo do século XX, na Europa, no contexto do movimento de Arte Moderna. O precursor da arte abstrata foi o artista russo Kandinsky. Com suas pinceladas rápidas de cores fortes, transmitindo um sentimento violento, Kandinsky marcou seu estilo abstracionista.
  Outro artista que ganhou grande destaque no cenário da arte abstrata do começo do século XX foi o holandês Piet Mondrian

Reações contrárias 
 
  Quando a arte abstrata surgiu no começo do século XX, provocou muita polêmica e indignação. A elite européia ficou chocada com aqueles formatos considerados “estranhos” e de mau gosto. A arte abstrata quebrou com o tradicionalismo, que buscava sempre a representação realista da vida e das coisas, tentando imitar com perfeição a natureza. 

Estilo 
 
  Na arte abstrata o artista trabalha muito com conceitos, intuições e sentimentos, provocando nas pessoas, que visualizam a obra, uma série de interpretações. Portanto, na arte abstrata, uma mesma obra de arte pode ser vista, sentida e interpretada de várias formas. 

Trabalho em Grupo - 8ª série B

grupo 1

BRUNA
MATEUS CARVALHO
JOÃO GUILHERME
MARCOS VINICIUS
THAINA
LAURA GOMES

grupo 2
DANIEL
DÉBORA
JOÃO VÍTOR
Mª EDUARDA SILVA
EDUARDO


grupo 3
 
LAIS
CAROLLINE
JOÃO EDUARDO
MARIANA
LEONARDO
grupo 4
MARIA RAQUEL
LARISSA
Mª EDUARDA G.
MATHEUS HENRIQUE
ANA PAULA
GERALDO

grupo 5
RODRIGO
THALES
SAULO
KARINA
ANA CAROLINA        SERAFIM

grupo 6
ANA CAROLINA BRUM
MARINA
PATRÍCIA






A EXPLICAÇÃO DO TRABALHO ESTÁ NA POSTAGEM DA TURMA DA 8ª SÉRIE A





























terça-feira, 12 de abril de 2011

Trabalho em Grupo - 8ª série A

grupo 1 

LAURA FURTADO
CARLOS ELEONAY
DANIELLE
LAURA PEDRA
ISABELA
CAIO LUÍS

grupo 2

GABRIELA
CAIO
MARCUS VINICIUS
LETHÍCIA
VICTOR IGOR

grupo 3

IVAN LUCAS
JÚLIA
LEONARDO
MARIANA
LAURA TONAZZIO
LUISA EVANGELISTA

grupo 4

LARISSA
ALICE
KENNYA
LUISA PEREIRA
HERALDO
MARIA TERESA

grupo 5 

MATEUS DUARTE
MATHEUS LEOCÁDIO
LAÍS
JAMYLLE
VICTOR IGOR




Tema do Trabalho

Publicidade e Fama.

Cada grupo deverá criar um jornal ou revista, com notícias da escola (alunos, professores e funcionários), lembrando que não poderá conter nehuma informação ou qualquer outro item que fale mal ou que possa agredir qualquer pessoa.
O jornal ou revista deve ser bem criativo e também servir para informar todos da escola.

Em relação ao tema FAMA, os grupos irão colocar nesse jornal ou revista uma página com todos os componentes do grupo. Falando de cada um.
E também irão abordar sobre os mais conhecidos da escola, os famosos.

LEMBREM-SE DE COLOCAR UM NOME NO JORNAL OU REVISTA.

OBS.: O trabalho não poderá conter escrita vulgar; não poderá ter comentários que prejudique a imagem de alguém; e não poderá ter erros de português, então ATENÇÃO na hora de escrever.
DATA DE ENTREGA:

05 de Maio de 2011.



Qualquer dúvida deixe um comentário ou me procure na aula de 5ª feira.




quinta-feira, 7 de abril de 2011

Trabalho de pesquisa em grupo - 7ª série

GRUPOS

Grupo 1 -  

CARLOS EDUARDO
ANNA CAROLINA
VITÓRIA
JULLYANNA

Grupo 2 
 
FREDERICO CRUZ
ANTÔNIO
ISABELLA
LETÍCIA

Grupo 3 

GABRIEL
BRUNO
WELLERSON
HAYALA


Grupo 4 

JOÃO PEDRO
JOYCE
MARIA
LUIZ FABRÍCIO


Grupo 5 

MARCOS PAULO
JOSÉ ALVES
MARIA VITÓRIA
LARISSA DOS SANTOS


Grupo 6 

NAYLA
FREDERICO AUGUSTO
ARTHUR
RÉGISSON


Grupo 7

PHELLIPE
LARISSA DE SOUZA
JÚLIA
FILIPE
MARIA EDWIRGES


Tema do Trabalho:
Conhecendo Artistas Renascentistas - sua biografia e suas obras
Michelangelo e Rafael


 O trabalho será feito por cada grupo acima. O grupos farão uma pesquisa sobre a biografia dos artistas Michelangelo e Rafael e também pesquisar sobre uma obra conhecida de cada um. A obra deve ser imprimida e colocada no trabalho e também dizer a história da obra ( suas especificações: quando foi feita, com que material, onde está e outras)


O trabalho poderá ser digitado e deverá ter:
  • CAPA 
  • NOME DOS ALUNOS (que deverá estar na capa)
  • SÉRIE (8º ANO)
  • TURMA
  • DATA
  • NOME DA PROFESSORA (Suellen Campos) 
 O trabalho deve estar de acordo com essas regras:

Tamanho da fonte: 12
Fonte: Times New Roman
Margens Superior e Esquerda: 3 cm
Margens Inferior e Direita: 2 cm
Alinhamento: Justificado 

 ATENÇÃO!!

Ter atenção nos erros de português e não esquecer de usar a formatação colocada acima, pois quem entregar trabalho não formatado perderá pontos.
VALOR DO TRABALHO:  12 pontos


Qualquer dúvida deixe um comentário ou me procure na escola (5ª feira).


Suellen Campos
Professora de Artes








domingo, 27 de março de 2011

Reportagem Veja - 13 de Maio de 2009 - 8ª série

Cultura
Existe alguém mais
narcisista do que eu?



 Psicólogos americanos confirmam: celebridades
se amam mais que as pessoas comuns. Mas esse
culto da própria imagem também é um mal social


REFLEXO DA FAMA
A socialite Paris Hilton: famosos como ela seriam os grandes disseminadores de uma epidemia de narcisismo


O cantor sertanejo Zezé Di Camargo acredita que o mundo seria um lugar melhor sob seu comando. Em matéria de imodéstia, Susana Vieira não fica muito atrás. A atriz acha que tem um talento natural para influenciar as pessoas. Zezé e Susana são artistas consagrados. Mas mesmo gente cujo currículo não vai além da participação no último Big Brother cultiva noções grandiosas da própria importância. Essa constatação confirma o senso comum: celebridades são vaidosas, convencidas. São narcisistas, enfim – e a imagem da socialite americana Paris Hilton mirando-se no espelho, estampada ao lado, remete à origem da palavra: o mito de Narciso, que se apaixonou pela própria imagem. Dois livros recém-lançados nos Estados Unidos debruçam-se sobre essa cultura da autoabsorção, que se revela no comportamento das celebridades, mas também é vista como um mal generalizado – uma doença moderna. Em The Narcissism Epidemic (A Epidemia do Narcisismo), os psicólogos Jean M. Twenge e W. Keith Campbell sustentam que uma compulsão narcisística permeia toda a cultura americana atual. As celebridades seriam as disseminadoras desse vírus. The Mirror Effect (O Efeito do Espelho) é fruto de uma empreitada curiosa: o psicólogo Drew Pinsky (com auxílio do cientista social S. Mark Young) submeteu 200 celebridades a uma sondagem psicológica. Concluiu que elas são 17% mais narcisistas que a média dos americanos (VEJA aplicou o mesmo teste em cinco brasileiros, inclusive Zezé Di Camargo e Susana Vieira, mas num espírito de brincadeira, sem os protocolos clínicos seguidos por Pinsky).
A noção psicológica de narcisismo surgiu no século XIX, com base no personagem da mitologia grega. Na versão de sua história narrada pelo poeta romano Ovídio, Narciso é um jovem belo condenado a admirar seu reflexo nas águas de um lago para sempre. Na teoria psicanalítica desenvolvida por Sigmund Freud, o narcisismo caracteriza uma etapa primitiva no desenvolvimento da criança – o período em que descobre seu corpo e suas vontades. Também se refere a certos traços que todo ser humano apresenta, em maior ou menor grau, na vida adulta. Mais recentemente, psicólogos americanos que não se vinculam à psicanálise freudiana definiram o narcisismo pela conjugação de sete características. (veja o quadro abaixo)

Esses traços não se apresentam de forma necessariamente negativa. Artistas, políticos e esportistas têm o narcisismo em seu DNA. A tese de Pinsky é que não se trata de um subproduto da fama, mas da força primária que leva as pessoas a ansiar pelo reconhecimento público. "Celebridades não se tornam narcisistas. Narcisistas é que se tornam celebridades", diz. Os mesmos mecanismos psicológicos que levam um famoso a se julgar o ser mais notável do universo, porém, também podem derrubá-lo. Quando atinge níveis intoxicantes, o narcisismo torna-se uma doença. Pessoas com o transtorno de personalidade narcisística – doença reconhecida pelo CID-10, catálogo de doenças e distúrbios psicológicos – têm dificuldade em manter relacionamentos e são autodestrutivas. Ao contrário do que frequentemente se imagina, o narcisista não tem um ego hipertrofiado. Ele sofre de inseguranças profundas e precisa do aplauso constante dos que o cercam. Age como um vampiro, que suga a energia alheia. "O sujeito fica dependente e estabelece uma relação parasitária com aqueles que o rodeiam", diz o psicanalista Renato Mezan. O narcisista extremado é incapaz de empatia. "Os outros não existem. Só servem de espelho para ele", diz a psicóloga Denise Gimenez Ramos.
Os autores de The Narcissism Epidemic identificam sinais do transtorno em virtualmente todos os aspectos da vida americana, até mesmo na economia. Os déficits elevados do governo e as dívidas dos cidadãos com a compra de bens muito além de suas posses constituiriam sintomas de delírio de grandeza. A escalada narcísica seria visível, ainda, na explosão no número de cirurgias plásticas. "Há mais narcisistas do que nunca. E os não narcisistas são seduzidos pela ênfase na riqueza material, aparência física, culto às celebridades e carência de atenção", diz o livro. Para cada Britney Spears que alcança o sucesso, ficam pelo caminho centenas de cantoras dispostas a se exibir tanto quanto (ou mais que) a original – ainda que não consigam despertar a atenção dos paparazzi. A fama tornou-se um valor em si. A exposição da intimidade em blogs e sites da internet se tornou imperativa, especialmente para os adolescentes. Ao valorizar o empreendedorismo e a afirmação do indivíduo, a cultura americana produziu conquistas extraordinárias. Mas seu componente narcisista pode ter chegado ao paroxismo. Os autores propõem uma espécie de quarentena ao narcisismo, que incluiria a redução do consumo de revistas e programas de fofocas.
O diagnóstico de The Mirror Effect não é menos sombrio. As celebridades se comportam de forma patológica – e o público retroalimenta esse círculo dando-lhes atenção. O exibicionismo, porém, torna-se perigoso, como mostram tantos escândalos de celebridades. Há, ainda, a vaidade mórbida, comumente expressa na obsessão com o peso. O vício em remédios transformou Lindsay Lohan, a ex-estrela adolescente do cinema hoje mais conhecida pelos escândalos, num fiapo. E Michael Jackson, não satisfeito em se deformar com as plásticas, agora também exibe uma magreza somali (para fazer sua nova turnê na Inglaterra, a recomendação médica é que ele engorde ao menos 10 quilos – mas o cantor insiste em se alimentar como um passarinho).
Pinsky trabalha desde 1991 numa das principais clínicas de reabilitação da Califórnia, comanda um reality show e um programa de aconselhamento amoroso numa rádio. Foi nessas empreitadas que teve acesso às celebridades que se submeteram ao Inventário de Personalidade Narcisística, teste criado no fim dos anos 70 por psicólogos da Universidade da Califórnia em Berkeley. Numa escala que vai de zero a 40, os famosos americanos atingiram uma média de 17,8 pontos, contra 15,3 registrados num estudo com a população americana em 2003. Entre as celebridades, os índices mais altos foram alcançados por ex-participantes de reality shows. Pinsky aventa as razões para isso: "Os produtores buscam pessoas controladoras e antissociais para dar mais dramaticidade a esses programas. E quem se dispõe a participar o faz por um desejo incontrolável de se exibir".
A comparação com o desempenho das celebridades brasileiras – ainda que se trate de uma amostra apenas simbólica – revela nuances curiosas. Dois modos de encarar o narcisismo convivem. Tanto Diego Alemão, vencedor do Big Brother Brasil 7, quanto o humorista Hubert, do Casseta & Planeta, marcaram só 9 pontos – metade da média das celebridades americanas. O filósofo Roberto Romano lembra que as diferentes heranças religiosas dos dois países podem estar na raiz disso. "Na nossa tradição católica, ser exibido é pecado – o sujeito tende a se adaptar à moral vigente e se resignar", diz (o fato de tantos "coitadinhos" vencerem o Big Brother corrobora a tese). "Numa sociedade de formação protestante, o orgulho individual é tolerado." Por outro lado, o narcisismo exacerbado também grassa por aqui. Ele está na política, do presidente Luiz Inácio "nunca antes neste país" Lula da Silva ao ex-governador mineiro Newton Cardoso, que recentemente reclamou que seu patrimônio suspeito foi subestimado no seu rumoroso processo de divórcio. Também aqui há estrelas que se envolvem em barracos, como Luana Piovani. E aquelas que bradam sua paixão desmedida por si mesmas, como Zezé Di Camargo: "Sou narcisista pacas".
A fama subiu à cabeça
Os sete traços que caracterizam as personalidades narcisísticas – e seus sintomas exacerbados nas celebridades, segundo o psicólogo americano Drew Pinsky
Kazuhiro Nogi/AFP
AUTORITARISMO
Intolerante às críticas, a pessoa quer controle total sobre os que a cercam
Manifestações nas celebridades: explosões de arrogância como a do ator Christian Bale, que soltou os cachorros sobre um diretor de fotografia
O diagnóstico de Drew Pinsky: "Paradoxalmente, a atitude mandona desses narcisistas frequentemente diminui suas chances de obter aquilo que querem dos outros"

SUPERIORIDADE
O indivíduo imagina-se extraordinário e mais importante que os demais – atitude que não raro se conjuga a preconceitos raciais ou sexuais
Manifestações nas celebridades: os socos do rapper Chris Brown na namorada Rihanna são um exemplo extremo da superioridade machista
O diagnóstico de Drew Pinsky: "Quando uma pessoa com sentimentos doentios de superioridade tenta impor sua dominância, há o risco de descambar para a agressividade"
Frank Micelotta/Getty Images

Joel Ryan/AP
VAIDADE
Em suas fantasias de sucesso ilimitado, a pessoa preocupa-se exageradamente com o poder, a fama e a beleza
Manifestações nas celebridades: a obsessão com as plásticas – caso de Michael Jackson. E a exibição de outros itens materiais: o empresário Donald Trump processou um biógrafo por ele ter afirmado que sua fortuna era inferior a 1,6 bilhão de dólares
O diagnóstico de Drew Pinsky: "Os narcisistas precisam escorar-se nas aparências para afirmar seu valor"

EXIBICIONISMO
Não basta ser rico e bonito: é preciso expor detalhes íntimos de forma compulsiva
Manifestações nas celebridades: o quarteto Lindsay Lohan, Paris Hilton, Nicole Richie e Britney Spears fornece um compêndio das formas mais patológicas de exposição: flagrantes de nudez, vídeos de sexo "vazados" na internet, abuso de álcool e drogas
O diagnóstico de Drew Pinsky: "Expor-se em comportamentos assim obviamente requer um senso narcisístico de invencibilidade"
Jean Baptiste Lacroix/Getty Images

EXPLORAÇÃO DOS OUTROS
A pessoa vê os outros como serviçais. Oscila entre a supervalorização dos que lhe são úteis e o desprezo por quem não satisfaz suas vontades
Manifestações nas celebridades: Madonna já foi acusada pelo próprio irmão de ter se relacionado com o pai de sua filha Lourdes Maria só para usá-lo como reprodutor
O diagnóstico de Drew Pinsky: "Esses indivíduos preferem manter relacionamentos utilitários, sem se importar com o custo disso para os outros"

Ernesto Ruscio/Getty Images
AUTOSSUFICIÊNCIA
A admiração e a confiança em si mesmo são tão exacerbadas que o indivíduo se fecha em seu mundo
Manifestações nas celebridades: Tom Cruise demitiu sua relações-públicas para administrar a própria imagem — e fez esquisitices como pular no sofá da apresentadora Oprah Winfrey
O diagnóstico de Drew Pinsky: "As pessoas com excesso de autossuficiência têm dificuldade para colaborar e registrar pontos de vista diferentes"
PRETENSÃO A PRIVILÉGIOS
É o famigerado "sabe com que está falando?": a pessoa julga que a beleza e a posição lhe conferem todo tipo de direito
Manifestações nas celebridades: Mariah Carey aterroriza gerentes de hotéis por exigir suítes adornadas em ouro e banhos com água mineral francesa
O diagnóstico de Drew Pinsky: "A ostentação de privilégios é um mecanismo de competição entre as celebridades narcisistas"